quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Escoliose Adulta

Escoliose é muito mais prevalente em adultos. Dependendo do estudo, a incidência de escoliose adulta varia entre 12 e 32% (6). Uma coisa é certa: quanto maior a idade, maior o número de casos notificados. As estatísticas incluem casos diagnosticados na infância e adolescência com progresso na vida adulta, bem como os casos diagnosticados entre os adultos com 50 anos ou mais .
Dois fatores importantes distinguem a escoliose adulta da escoliose do adolescente:
dor frequente e distúrbios neurológicos. E devido à compressão da medula espinal e das raízes dos nervos podem incluir:
        claudicação neurogênica
        dor nas costas
        dor na perna
        hipoestesia ou anestesia do períneo
        fraqueza dos músculos da perna
        diminuição dos reflexos osteotendinosos
        incontinência
A escoliose do adulto é bem diferente da escoliose em uma criança ou adolescente. As metas de tratamento são muitas vezes diferentes, assim como a localização das curvas. A deformidade em um adulto pode estar presente desde a infância, adolescência ou pode ser o resultado do processo de envelhecimento (*Figura). Em adultos, é comum em todas as regiões da coluna vertebral, incluindo o pescoço (região cervical). Enquanto a escoliose em crianças é muitas vezes descoberta durante uma triagem ( não aqui no Brasil ainda, infelizmente), nos adultos é normalmente descoberta quando a dor ou o desconforto exige uma visita ao médico. Além da dor nas costas, os pacientes podem ter dor irradiando para as pernas. O tratamento da escoliose em adultos se concentra na restauração da função e alívio da dor em combinação com a correção da curvatura da coluna vertebral.
A escoliose do adulto refere-se a curvaturas anormais (tridimensionais) da coluna vertebral em pacientes que tenham completado o seu crescimento. Assim, elas são vistas em homens e mulheres com idade superior a 18 anos, no entanto a faixa etária dos pacientes que procuram tratamento para escoliose adulta e outras deformidades varia muito. Com a expectativa de vida aumentando associada a estilos de vida mais ativos, o número de idosos que necessitam de tratamento também subiu. Ao contrário do paciente mais jovem ou adolescente com uma deformidade da coluna, o idoso se apresenta com um conjunto completamente diferente de problemas e desafios para a equipe multidisciplinar que o tratará.



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